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❤️ Usar Medicação para TDAH Prejudica o Coração? Entenda!

  • Foto do escritor: Arthur Freire
    Arthur Freire
  • 10 de jul.
  • 2 min de leitura

Muita gente que convive com o TDAH — ou tem filhos em tratamento — já se perguntou se os medicamentos podem trazer algum risco para o coração. Afinal, esses remédios podem acelerar o ritmo cardíaco e aumentar a pressão, o que naturalmente levanta preocupações.

Para responder a essa dúvida com mais segurança, um grupo internacional de pesquisadores analisou quase 4 milhões de pessoas em estudos feitos ao redor do mundo. Eles queriam saber se existe, de fato, uma ligação entre o uso desses medicamentos e o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.


🔍 O que a pesquisa mostrou?

A boa notícia é que, no geral, não foi encontrada associação significativa entre o uso de medicação para TDAH e aumento no risco de doenças cardiovasculares, como infarto, AVC, arritmias ou insuficiência cardíaca. Essa conclusão vale para todas as faixas etárias analisadas: crianças, adolescentes, adultos jovens e idosos.

Também não houve diferença clara entre os remédios estimulantes (como metilfenidato e anfetaminas) e os não estimulantes (como atomoxetina). Ambos pareceram seguros do ponto de vista cardiovascular, pelo menos no curto e médio prazo.


⚠️ Mas nem tudo está 100% resolvido

Apesar dos resultados tranquilizadores, os cientistas fizeram algumas observações importantes:

  • 💓 Parada cardíaca e arritmias: houve uma leve tendência de aumento nesses eventos, que não foi estatisticamente confirmada, mas sugere que vale a pena ficar atento, sobretudo em pacientes com fatores de risco associados.

  • 👩‍⚕️ Mulheres: alguns estudos mostraram uma tendência de risco cardiovascular um pouco maior em mulheres, embora os dados ainda sejam escassos.

  • ❤️ Quem já tem algum problema no coração: pacientes com história de doença cardiovascular podem ter um risco um pouco mais elevado, ainda que os estudos não mostrem isso de forma definitiva. A orientação atual segue sendo avaliar com atenção antes de iniciar o tratamento e monitorar regularmente.


🕐 E quanto ao uso prolongado?

Quase todos os estudos incluídos acompanharam os pacientes por um período de até dois anos. Ou seja: a ciência ainda não tem respostas definitivas sobre os efeitos desses medicamentos no coração ao longo de muitos anos de uso (5-10 anos). Mais estudos são necessários para entender isso melhor.


🩺 O que fazer com essa informação?

Se você ou alguém da sua família usa medicação para TDAH, não precisa se preocupar de forma exagerada.

  • Converse com o médico sobre seu histórico de saúde, especialmente se houver casos de problemas cardíacos na família (morte subita, arritmias, infarto);

  • Monitore regularmente a pressão arterial e os batimentos cardíacos e avise ao seu médico, mas nada de exageros aqui;

  • Fique atento a sintomas como palpitações, dor no peito ou desmaios;

  • Não interrompa o tratamento por conta própria.


✅ Resumo da Ópera

  • Os remédios para TDAH são, em geral, seguros para o coração.

  • Em algumas situações específicas, como em pessoas com histórico cardíaco ou idosos com multiplas comorbidades, pode haver um risco maior, pese o risco-benefício junto ao seu médico;

  • O mais importante é fazer um acompanhamento médico atento e seguir as orientações com responsabilidade.

  • Dr Arthur oferece consulta e avaliação para diagnóstico e tratamento do TDAH com todo respaldo científico da literatura. Agenda um atendimento e inicie o seu tratamento.


 
 
 

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